Qui, 20 de fevereiro de 2020, 15:49

Relatório da Comissão Estadual da Verdade ficará disponível no acervo da UFS
Termo de cooperação técnica foi assinado nesta quarta, 19/02
Objetivo da parceria é preservar a memória histórica da violação dos Direitos Humanos. (fotos: Adilson Andrade/ Ascom UFS)
Objetivo da parceria é preservar a memória histórica da violação dos Direitos Humanos. (fotos: Adilson Andrade/ Ascom UFS)

Na tarde da última quarta-feira, 19, foi assinado um termo de cooperação técnica entre a Universidade Federal de Sergipe e o estado, por intermédio da Comissão Estadual da Verdade “Paulo Barbosa de Araújo Sobrinho” – CEV. O objetivo é promover ações conjuntas destinadas à preservação da memória histórica das graves violações dos Direitos Humanos ocorridas no período de 1946 a 1988 em Sergipe.

Estavam presentes na mesa o reitor Angelo Antoniolli, o secretário da Educação do estado Josué Modesto Subrinho, membros da CEV e alguns professores da universidade.


Relatório estará disponível de forma digital para a comunidade acadêmica
Relatório estará disponível de forma digital para a comunidade acadêmica

Segundo a professora do Departamento de Direito (DDI) e membro da CEV, Andréa Depieri, a comissão começou a funcionar em 2016 e fez um trabalho de recolhimento de documentação e depoimentos, para posteriormente elaborar um relatório, este já concluído. “É um acervo que já está todo digitalizado e que estamos, por meio da cooperação com a universidade, depositando também aqui, para que os estudantes em geral possam ter acesso”.

Ela ainda explica: “A ideia é que olhando para o passado e para a forma como os autoritarismos de Estado se implementaram, nós possamos aprender para que isso não volte a acontecer, consolidando a democracia”.


Reunião envolveu UFS e governo de Sergipe, por intermédio da Comissão Estadual da Verdade
Reunião envolveu UFS e governo de Sergipe, por intermédio da Comissão Estadual da Verdade

Para o reitor Angelo Antoniolli, o termo de cooperação representa um marco significativo da proteção à memória da sociedade sergipana. “Isso permite com que os pesquisadores possam conhecer melhor a nossa história, bem como a percepção da importância da democracia na construção de uma sociedade”.

Ascom

comunica@ufs.br


Atualizado em: Qui, 20 de fevereiro de 2020, 16:15
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